Abrigo em discussão

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Durante a sessão desta quarta-feira (06) a pedido dos vereadores esteve presente na Casa a Secretária de Assistência Social do município Quênia Brinckmann prestando esclarecimentos sobre problemas ocorridos no Abrigo Anjos da Luz envolvendo duas menores de idade. A secretária já havia sido convidada para comparecer à Casa na sessão do dia 9 de junho. Como não compareceu quem prestou esclarecimentos na ocasião foram a presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente Jaqueline Razera e a presidente do Conselho Tutelar Antonia Figueiredo.

Conforme explicações da secretária, no dia 9 de maio uma menor teria sido acolhida no abrigo sem autorização da Justiça, mas por entendimento dos técnicos ela foi abrigada por que estava em situação de risco. No dia seguinte a menor e outra interna teriam empreendido fuga. As duas teriam sido localizadas no dia 11 em uma casa de passagem em Campos Novos. Ao serem encontradas a menor que estava abrigada oficialmente voltou ao Abrigo e a outra menor foi conduzida a família. Segundo Quênia o serviço no Abrigo é muito árduo e a obrigação da instituição é tirar os menores da situação de risco, cuidar e zelar por eles e garantir que o Abrigo não pareça uma prisão. “Não estamos livres de estas fugas voltarem a acontecer, estamos analisando junto aos Conselhos a melhor forma de evitar que fatos assim se repitam. Quanto as duas adolescentes que fugiram, após serem encontradas foram levadas a delegacia onde foi registrado Boletim de Ocorrência, feito exame de corpo de delito e o processo segue judicialmente.” Quênia também respondeu aos vereadores outros questionamentos sobre os programas desenvolvidos no município como o Bolsa Família, Creas, Peti entre outros. Ao ser questionada sobre plantão para atender os moradores de rua no inverno, a secretária afirmou que não há nenhum programa para isso e nem ações isoladas para atendê-los. “Não temos instituições para acolher estes moradores, podemos abordá-los nas ruas, mas depois não temos para onde levá-los. Seria necessária uma ação conjunta entre os municípios da região para criar e manter uma Casa de Passagem para atender estes moradores de rua.”

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