Acusado de matar Karine Cavalli por feminicídio vai responder também por tentativa de homicídio e lesão corporal
O crime ocorreu com a presença da filha da vítima, por isso, a pena também deverá ser majorada.
O promotor público, Luis Otávio Tonial, da 1ª Promotoria de Concórdia, denunciou Odecir Deola e também pediu a conversão da prisão temporária em preventiva para que ele responda o processo na prisão.
Caso a Justiça de Concórdia seja favorável o acusado de assassinar a ex-companheira Karine Cavalli, deverá responder o processo na prisão durante toda a instrução até a condenação final que deverá ocorrer através de júri popular.
De acordo com o Ministério Público de Concórdia, Odecir Deola, irá responder por feminicídio consumado contra Karine Cavalli, com quatro qualificadoras: motivo torpe, por não aceitar o término do relacionamento; meio cruel, pelo grande número de facadas; recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e por ter sido cometido contra mulher em situação de violência doméstica.
O promotor Luis Otávio Tonial lembra ainda que o crime ocorreu com a presença da filha da vítima. Por isso, a pena também deverá ser majorada.
Consta ainda na denúncia que Odecir Deola irá responder por tentativa de homicídio contra Mateus Davi Pereira que tentou impedir que o acusado adentrasse na casa para assassinar Karine Cavalli. Ainda irá responder por lesão corporal contra Claiton Cavalli, agredido pelo denunciado quando tentava defender a sua irmã.
Karine Cavalli foi assassinada pelo ex-companheiro no último dia 17 de novembro na residência onde ela morava. O acusado se apresentou alguns dias depois acompanhado do seu advogado e se reservou o direito de falar somente em juízo. Depois de se apresentar na Delegacia de Polícia, o acusado foi levado ao Presídio Regional de Concórdia. O crime teria sido motivado pelo fim do relacionamento do casal.