Adolescente de 14 anos é encontrada morta amarrada em árvore na Serra Catarinense

Polícia investiga suspeita de feminicídio.

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Adolescente de 14 anos é encontrada morta amarrada em árvore na Serra Catarinense
Imagens: Corpo de Bombeiros

Uma adolescente de 14 anos foi encontrada morta e amarrada em uma árvore na noite de quarta-feira (10), no interior de Campo Belo do Sul, na Serra de Santa Catarina. A menina estava desaparecida desde segunda-feira (8), quando foi vista pela última vez por uma amiga, a caminho de casa. A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio.

De acordo com o delegado Tiago Gomes, o corpo da menina não tinha sinais de violência ou violência sexual aparentes. No entanto, apenas laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) poderão atestar as causas da morte.

"Ela estava sentada e amarrada. Então a linha de investigação é de que houve feminicídio [...] A gente tem agora uma linha de investigação, mas assim, os detalhes agora a gente não pode repassar", afirmou.

Ainda, segundo o delegado, outro adolescente de 15 anos e morador da mesma cidade está desaparecido desde terça-feira (9). A Polícia investiga se os dois se conheciam e se o menino está envolvido no crime. A identidade de ambos não foi divulgada.

Gomes ouvirá familiares dos adolescentes e testemunhas ao longo da semana. Enquanto isso, as forças de segurança tentam localizar o menino desaparecido. O caso segue em sigilo.

Desaparecimento

Segundo o Corpo de Bombeiros, a adolescente sumiu por volta das 16h de segunda, depois de sair com duas amigas. Ela teria deixado as conhecidas em casa e, no percurso de volta, desapareceu. Após a família entrar em contato com a polícia, as buscas começaram na madrugada de terça.

Na tarde de quarta-feira, a guarnição encontrou uma sandália usada pela garota. Logo depois, moradores da região acionaram a Polícia Civil após localizarem o corpo da menina em uma área de mata no interior do município. O 5º Batalhão de Bombeiros Militar, de Lages, na mesma região, ajudou nas buscas.

O G1 SC tenta contato com o Instituto Geral de Perícias (IGP) para saber a identidade da vítima. Até a publicação desta reportagem, não houve retorno.

Fonte:

G1/SC

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