Aluna da Escola de Bombeiros Voluntários de Arabutã salva criança engasgada em Treze Tílias

Menina de quatro anos se engasgou com pão e foi socorrida na casa dos familiares.

, 1.852 visualizações
Juliana contou que a sobrinha tossia, não falava e já estava ficando roxa
Juliana contou que a sobrinha tossia, não falava e já estava ficando roxa - Imagens: Jessica Moreira

A aluna bombeira Juliana Ferreira Klein, que é de Concórdia, mas está na Escola de Bombeiros Voluntários de Arabutã, salvou a sobrinha de quatro anos, de um engasgamento. O fato aconteceu na noite de terça-feira, dia 24, em Treze Tílias, durante um jantar entre familiares. Em entrevista à Rádio Aliança, Juliana contou que fez os procedimentos que aprendeu durante as aulas na Corporação.

Ela percebeu um comportamento estranho da sobrinha, que tossia no banheiro e não conseguia falar. “Estávamos na casa dos meus pais e percebi que tossia e que estava se engasgando. Imediatamente levei ela para fora para aplicar as manobras de Heimlich, que é um método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas”, contou. “Aguardei o tempo correto. Quando ela não conseguiu mais tossir, efetuei a manobra, que consiste em abraçar a pessoa por trás e pressionar uma região do abdômen, forçando a tosse. Me ajoelhei atrás da minha sobrinha e fiz o procedimento. Aí ela conseguiu expelir uma “bola de massa de pão”, que era o que estava causando o engasgamento”, detalhou Juliana.

A aluna bombeira conta que a sobrinha estava com uma cor roxa no rosto, mas não chegou a ficar inconsciente. “Assim que as vias aéreas foram desobstruídas ela continuou vomitando. Aí levamos ao Hospital para uma avaliação, mas estava tudo bem”, comemorou Juliana.

A importância do curso:

De acordo com Juliana, a presença de alguém com conhecimento de procedimentos pré-hospitalares, mesmo que seja básico, pode salvar vidas. “Naquele momento todos ficaram desesperados, minha irmã chorava e as pessoas realmente não sabem exatamente como proceder em ocasiões assim. Seria muito importante que as pessoas pudessem ter pelo menos algum curso de atendimento pré-hospital, em empresas, escolas, pois nem sempre é possível que o socorro chegue rápido. Apliquei técnicas de OVACE, Obstrução de Vias Áreas por Corpo Estranho, que aprendemos no curso com o instrutor, bombeiro comunitário Alison Martins”, destacou ela. “É gratificante poder salvar vidas”, finalizou.

Fonte:

Rádio Aliança

Notícias relacionadas