Assassino do professor Adair Marcon, o Durók, teve pena ampliada pelo TJ

Assassino do professor Adair Marcon, o Durók, teve pena ampliada pelo TJ

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A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça majorou pena imposta a Robson Josué Noronha, de 17 anos e quatro meses para 18 anos e 11 meses de reclusão, por conta do assassinato do professor de educação física Adair José Marcon, o Durók, ocorrido no dia 27 de junho de 2007, no interior de um ginásio de esportes, em Biguaçu. Ele foi levado ao Tribunal do Júri.

O crime teria ocorrido por motivos passionais, já que o réu desconfiava que sua namorada, Nair Flor, mantinha romance com o professor. Segundo os autos, naquela manhã, Robson dirigiu-se ao ginásio onde aconteciam competições escolares, armado com uma pistola 9 mm, de uso restrito das Forças Armadas. Ele se sentou na arquibancada e divisou a vítima ao lado de sua namorada – também professora. O réu chamou Nair, conversou muito rapidamente com ela e, na seqüência, sacou da arma e efetuou cinco disparos contra a cabeça do professor, que estava na quadra. O crime chocou a comunidade. O desembargador Newton Varella Júnior, relator da matéria, atendeu ao recurso dos advogados da família de Marcon para majorar a pena, com base nas circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do Código Penal. Observou, entre outros fatores, o fato de o réu ter admitido que, 15 dias antes do crime, já circulava pela cidade com a arma escondida em seu carro. A defesa de Robson também apelou, com pedidos de redução de pena e realização de novo julgamento, em outra comarca, já que considerou os jurados influenciados pelo clamor popular. Não obteve êxito. A câmara, contudo, anulou parte da decisão de 1º grau que havia condenado o réu ao pagamento de R$ 30 mil à família da vítima, uma vez que tal determinação baseou-se em lei de 2008 – o crime ocorreu anteriormente, em 2007. A decisão foi unânime.

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