Caso Cátia

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Mais de um ano após a morte da estudante Cátia Bessegato, que aconteceu no dia 24 de abril de 2010, a justiça de Joaçaba começará a ouvir as testemunhas. O promotor Protásio Campos Neto, confirmou ao ederluiz.com que está marcada para esta quarta-feira, 15, a primeira audiência para que sejam prestados os depoimentos de pessoas arroladas pela defesa e pela acusação. Os trabalhos acontecerão à tarde no fórum de Joaçaba.

O réu no processo, o namorado de Cátia, Júnior Piovesan, só será ouvido após todas as testemunhas prestarem depoimento. É provável que leve algum tempo, já que segundo o promotor, muitas das pessoas que precisam ser ouvidas não estão em Joaçaba. Júnior Piovesan chegou a ficar preso por algum tempo no presídio de Joaçaba, mas, agora aguarda o andamento do processo em liberdade. Ele foi denunciado pelo MP por homicídio triplamente qualificado. O promotor entendeu na época que o assassino teve a intenção de matar por motivo injustificado, sem dar chance de defesa usando de uma superioridade qualquer e valendo-se de meio cruel. O caso No dia do assassinato, em 24/04/10, a vítima foi encontrada com quatro ferimentos provocados por golpes de faca, na porta de seu apartamento, no Bairro Cruzeiro do Sul, em Joaçaba. Piovesan foi quem acionou a Polícia para informar sobre a morte de Kátia. De início, a equipe de investigação de Joaçaba cogitou a hipótese de crime de latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, os depoimentos de testemunhas e provas encontradas durante investigações apontaram na direção de crime passional. Um andarilho, que no dia do crime foi visto circulando nas imediações do prédio, chegou a ser preso como suspeito. Ele ficou detido por duas semanas. Com o andamento das investigações a polícia conclui que o namorado de Cátia teria sido o autor do crime. A conclusão surgiu por que foram encontradas manchas de sangue na roupa do rapaz, supostamente provocadas pela tentativa de limpar uma faca no tecido, e também por alguns depoimentos dizendo que Piovesan teria saído de uma festa em que estava na hora do crime.

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