Cine Nostalgia, com a exibição do filme “Django,” acontecerá em Herval d'Oeste nesta quarta-feira
Filme será exibido no Auditório da Secretaria de Saúde de Herval d'Oeste. A entrada é franca.
Ocorre na noite desta quarta-feira, da 18, a exibição do filme "Django", através do Cine Nostalgia. A programação está agendada para ser realizada em Herval d'Oeste, no Auditório da Secretaria de Saúde do município. A entrada é franca. Após a sessão do filme “Django,” será realizado um bate-papo com pessoas que viveram essa época fantástica do cinema, e essa conversa será filmada para se tornar um curta-metragem.
Bolinha, Carlos Henrique Roncalio, Rochadel, Leda Silva Kerber e Davi Frozza estão confirmados para o bate-papo, onde compartilharão suas experiências cinematográficas. A sessão é aberta a todos. O evento é uma realização do produtor cultural Omar Dimbarre e conta com apoio do Portal Éder Luiz
“Django” é um faroeste italiano, também conhecido como faroeste espaguete, lançado em 1966, estrelado pelo ator Franco Nero e dirigido por Sergio Corbucci.
Os faroestes italianos são um subgênero de filmes de faroeste produzidos principalmente por cineastas italianos durante os anos 1960 e 1970, que alcançaram grande sucesso nas matinês de domingo no Brasil. O objetivo do evento é recordar uma época em que ir ao cinema fazia parte da cultura brasileira.
Matinês de domingo: As matinês eram eventos esperados durante toda a semana, onde crianças e adolescentes se reuniam para assistir a filmes, geralmente de faroeste, aventura ou animação e muitos levavam seus gibis para trocar antes de iniciar a sessão.
Footing: Nos finais de semana, no final da tarde ou início da noite, acontecia uma prática comum não somente em Joaçaba, mas em todo o Brasil, conhecida como footing, que consistia em passeios a pé pelas ruas centrais da cidade, onde jovens e casais desfilavam de forma descontraída antes de entrarem no cinema. Esse costume era uma maneira de socializar e flertar, um tipo de "desfile" informal em que as pessoas caminhavam em grupos ou sozinhas, muitas vezes trocando olhares e sorrisos com outros participantes.
Namoros no escurinho: Faziam parte da cultura juvenil da época. O ambiente escuro e fechado do cinema proporcionava um espaço onde os casais podiam ter um momento de privacidade, longe dos olhares curiosos da sociedade. Muitos desses namoros aconteciam em sessões de filmes românticos ou dramáticos, que criavam uma atmosfera propícia para a troca de afetos, mas tudo feito de forma discreta, respeitando o espaço de outros espectadores.
