CARNAVAL NA PRAÇA - DECISÃO SERÁ DO JUIZ

Está na mão do juiz Edemar Grubber a Ação Civil Púbica para que o carnaval não seja mais realizado na Praça da Catedral. Agora, cabe ao magistrado analisar o pedido do Ministério Público e decidir contra, ou a favor. Ainda em fevereiro o ederluiz.com ouviu o Promotor Rafael Meira Luz sobre o assunto. Na época ele esclareceu que a ação tem os mesmos moldes da que foi aplicada no município de Caçador e que obrigou que o evento de blocos fosse realizado em outro ponto da cidade, causando menos transtornos e atrapalhos a vida dos moradores da área central. O promotor disse que já está na hora de se encontrar um outro espaço também em Joaçaba. “O centro da nossa cidade não comporta eventos e shows deste tamanho. O local onde o evento acontece hoje não é adequado”. Ele disse ainda que não é contra a festa. “Não quero acabar com este ou qualquer evento, mas todos desejam que ele seja mais profissional. Assim ganha a comunidade toda e especialmente quem gosta do carnaval”. A ação, se julgada favorável, valerá para 2012. Ai a pergunta, vão ficar esperando a decisão para começar a pensar a festa de uma forma mais profissional, achar um outro local, por exemplo? DENÚNCIA A RBS TV apresentou na semana passada uma denúncia, feita pelo vereador Chico Lopes, onde máquinas foram mostradas abandonadas em pátios e oficinas de Joaçaba. As máquinas seriam da prefeitura de Joaçaba. Ontem, o engenheiro do Deinfra, Euclides Albuquerque, disse que duas das máquinas que aparecem são do Estado, mas foram cedidas para o município. Essa cessão tem a condição de que sejam devolvidas em perfeito estado de conservação. Aí é que a coisa aperta. A prefeitura emprestou, não importa se essa administração ou não, tudo é uma seqüência da coisa pública, e agora além de não poder usar, por que estão com problema, ainda vai ter que desembolsar uma bolada para devolver em boas condições. Prejuízo duplo. A reportagem foi tão bem feita, que mostrou dois problemas ao invés de um. ERRAMOS Ontem ainda, divulgamos uma notícia envolvendo o nome que era usado por uma loja de Joaçaba, a Renner, que foi condenada numa ação por danos morais. A informação tinha como fonte o juiz da Comarca de Capinzal, portanto confiável. Mas, o processo movido por uma professora daquele município não era contra a loja de Joaçaba, e sim contra a rede de Porto Alegre. O erro foi reconhecido e a matéria corrigida. Jornalismo é isso, ter humildade para reconhecer o erro e receber as críticas. Retirar simplesmente a matéria do ar parece cômodo, mas não é o mais correto. E alem de tudo é uma injustiça contra quem foi vítima do erro. Lá se vão 18 anos trabalhando com jornalismo e se hoje eu posso dar um conselho aos colegas que estão começando é, sejam humildes e reconheçam que erramos. Se algum dia, em algum veículo de comunicação, ou em algum jornalista, você não encontrar esta qualidade, desconfie. Enfim, que fique claro que a Loja Bortoluzzi, dos respeitados amigos Jhonny e Mara não está envolvida nesta ação. Boa quarta chuvosa e até qualquer hora.