Como escolher os melhores meios de pagamento para o seu e-commerce

A escolha dos meios de pagamento que irá disponibilizar no seu site é essencial para o sucesso do seu negócio.

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(Imagem: Pixabay)
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O maior acesso à banda larga, aliado à praticidade, têm contribuído para o crescimento significativo do e-commerce no Brasil nos últimos anos. De acordo com o Ebit, em 2017 o crescimento em relação ao ano anterior foi de 7,5%, com faturamento total de R$ 47,7 bilhões.

O hábito do brasileiro também está mudando. Um estudo da consultoria PwC divulgado em 2018 mostrou que o brasileiro vem, cada vez mais, aderindo às compras online, principalmente pelo celular. O número de respondentes da pesquisa que fazem compras ao menos uma vez por mês em lojas físicas caiu de 65%, em 2014, para 55% em 2017. Já as compras por meio do celular aumentaram de 17% para 31% no mesmo período.

No entanto, não basta uma homepage sensacional, navegabilidade amigável, busca que funciona, produtos bonitos e bem colocados e descrições detalhadas. Todo esse investimento no seu e-commerce pode ir por água abaixo se um item não for bem planejado e executado: os meios de pagamento. Se o cliente não encontrar o meio adequado às suas necessidades, ou tiver qualquer dificuldade na hora de fechar a compra, ele não vai pensar duas vezes: abandona o carrinho e procura a concorrência. Pode parecer exagero, mas é assim mesmo que funciona.

Por isso, a escolha dos meios de pagamento que irá disponibilizar no seu site é essencial para o sucesso do seu negócio. Neste artigo, vamos falar um pouco sobre cada um deles, para que você possa tomar a melhor decisão.

Boleto bancário: coisa do passado?

Apesar de ainda ser o segundo meio de pagamento mais utilizado no Brasil, o boleto bancário está passando a ocupar um lugar no passado. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, 75% das lojas online no Brasil aceitam o boleto como forma de pagamento.

Ainda é uma boa alternativa para atender consumidores que não têm cartão de crédito (ou que têm medo de usá-lo na internet), mas não é uma boa opção para o lojista. Além da compensação levar cerca de 5 dias (e a compra ficar parada durante esse período), pode incentivar o cliente a desistir, já que ele precisa sair do e-commerce para imprimir e pagar o boleto.

O mais usado: cartão de crédito e débito

(Imagem: PxHere)
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Rápido e eficiente, nenhum e-commerce que se preze pode prescindir do cartão de crédito. E com a quantidade de vantagens oferecidas pelas administradoras — como milhas e centenas de outros prêmios — essa tem sido a modalidade de pagamento preferida dos consumidores. Somente no primeiro semestre de 2018, as vendas com cartões de crédito cresceram 13,6% no Brasil. No entanto, na hora de escolher esse meio de pagamento, é recomendável fazer uma boa pesquisa de preços: o custo de trabalhar com cartões pode representar até 30% da margem líquida da sua loja.

Primeira etapa da evolução: carteiras digitais

O grande sucesso das vendas online no Brasil chama-se PayPal. Como muita gente ainda tem receio de digitar os números do cartão de crédito na internet, as carteiras digitais, como o PayPal (lançado em 1998), estão crescendo ano a ano. Esses serviços possibilitam até mesmo que o consumidor faça compras online sem usar qualquer cartão de crédito.

Pela facilidade que geraram na transferência de fundos de um país para outro — o PayPal aceita pagamentos em 25 moedas diferentes —, as carteiras digitais são muito usadas em sites que desenvolvem negócios globais, ou seja, quando o consumidor pode estar em qualquer país. Esse é o caso, por exemplo, dos jogos online como o Betway cassino online, e de corretoras de criptomoedas ou Forex, como eToro.

Um dos trunfos do PayPal para chegar a cerca de 20 milhões de estabelecimentos no mundo todo são as parcerias. Dos apps de mobilidade urbana, como Uber, Cabify e 99, às grandes lojas de varejo, como Magazine Luíza, Netshoes e Livraria Cultura, as parcerias vêm contribuindo para o crescimento acima de dois dígitos ao ano no Paypal.

A nova economia: criptomoedas

As moedas digitais são a sensação do momento em termos de pagamento online. Grandes lojas do Brasil e do mundo já aceitam diversas criptomoedas na hora de fechar o carrinho de compra.

Pioneira em aceitar os Bitcoins, em 2014, a loja de varejo norte-americana Overstock viu suas vendas crescerem imediatamente. Patrick Byrne, CEO da empresa, é um grande incentivador das criptomoedas, e doa 4% das vendas realizadas com Bitcoin para o desenvolvimento desse segmento.

Outra gigante que aceita moedas digitais como meio de pagamento é a Microsoft. Programas licenciados, jogos, aplicativos e outros produtos e serviços digitais podem ser comprados no site da empresa utilizando Bitcoins.

Não são todas as plataformas de pagamento que aceitam as criptomoedas, mas com certeza isso é um diferencial nos dias de hoje.

Como saber qual o melhor?

(imagem: Pixabay)
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Agora que você já conhece um pouco mais sobre os meios de pagamento, vamos às dicas do que fazer no momento de configurar a sua loja. O mercado dispõe de gateways de pagamento, que são plataformas que já trazem todo o serviço automatizado. Alguns podem ser customizados, outros nem tanto. Preste atenção no passo a passo a seguir:

  1. Faça uma pesquisa prévia: analise o seu público para entender qual o perfil de pagamento; faça também uma pesquisa nos seus concorrentes e verifique os métodos de pagamento mais usados; isso já pode lhe dar boas dicas.
  2. Escolha um bom gateway de pagamentos: é esse sistema que vai ajuda-lo a colocar as mais novas tecnologias na sua loja online; escolha uma plataforma completa, flexível, que tenha um bom portfolio e atenda a todas as suas necessidades; veja também se ela é segura, se faz a conciliação de recebíveis e se dá suporte em português.
  3. Verifique a disponibilidade da plataforma: antes de contratar o seu gateway de pagamento, veja qual a capacidade de transações e o acordo de serviço (SLA); verifique também os prazos de pagamento e a facilidade de integração com o seu sistema; assim você evita ficar na mão quando mais precisar da plataforma.
  4. Estude os serviços agregados: veja se a plataforma oferece outros serviços como, por exemplo, sistemas antifraude, contabilidade agregada, serviço de notificações para emergências etc.; avalie também todos os custos envolvidos para poder comparar melhor os diversos fornecedores.

Faça uma escolha consciente e estratégica. Com esses cuidados na hora de configurar os pagamentos, o seu negócio já está a meio caminho para fazer sucesso. Boas vendas!

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