Covardia em Ponte Serrada

Covardia em Ponte Serrada

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Uma mulher de 29 anos foi vítima de uma agressão covarde por parte do marido na cidade de Ponte Serrada, o pior é que ela resolveu não representar contra o agressor. Seria um caso comum entre tantos espalhados pelo Brasil, mas diante da violência, era de se esperar que ele já estivesse preso.

Na manhã desta quarta-feira, 11, ela se apresentou na delegacia de Polícia Civil do município, onde relatou que conviveu em união estável com o agressor por mais de um ano. Contou que no dia 1º de Maio, por volta das 19hs30min, falou para o marido que queria a separação , mas ele não aceitou, pois estava bêbado. O homem então fechou todas as portas e janelas da casa e escondeu as chaves, e ainda pediu para o filho da esposa se retirar e trancou a vítima dentro do quarto. Foi aí que começaram as agressões covardes. O agressor começou a puxa - lá pelos cabelos, mesmo assim a mulher conseguiu escapar e pedir socorro para a vizinha. Neste momento o marido trancou novamente a janela e passou a dar socos no ouvido esquerdo da vítima. Ela foi levada novamente para o quarto, onde as agressões continuaram, junto com ameaças de morte. Após a seqüência de agressões a vítima desmaiou e ao retomar a consciência percebeu que estava toda ensangüentada. Mesmo com tudo o que passou e descreveu a polícia, causou espanto o fato da vítima não querer representar o marido criminalmente. O delegado da Comarca de Ponte Serrada, Fernando Callfass, explicou ao ederluiz.com que “esse tipo de crime é de ação pública condicionada a representação. A vítima necessariamente precisa dizer que deseja representar senão fica apenas registrado na delegacia”. Ainda segundo o delegado, uma grande parte das mulheres agredidas não leva adiante as denúncias e volta até mesmo a morar com o agressor. Na maioria das vezes, elas se tornam vítimas novamente. A mulher ainda tem o prazo de 6 meses para fazer a representação.

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