Depois da informação de que um inquérito polícial foi aberto para apurar possíveis irregularidades na Coperio de Joaçaba, supostamente cometidas por ex-funcionários, o ex-vice-presidente, Geraldo Ferronato, resolveu se manifestar sobre as acusações.

Na tarde desta quarta-feira, 20, Ferronato, através de uma nota oficial, rebateu todas as acusações que vem sendo alvo e comentou sobre a onda de boatos que se espalhou pela cidade sobre sua saída da cooperativa. Leia a Nota na íntegra: COPERIO: A COMUNIDADE FICARÁ ESTARRECIDA COM O QUE IRÁ APARECER Embora tenham se passado 30 e poucos anos, recordo-me como se fosse hoje. Quando fui contratado, em janeiro de 1981, para o quadro de funcionários da Cooperativa Tritícola Rio do Peixe, Coperio, muito pouco de sua estrutura atual existia. Muito esforço, dedicação e confiança foram necessários, por parte dos associados e funcionários para seu desenvolvimento e evolução. Orgulho-me por ter feito parte deste grupo que construiu a grande Coperio. Depois de longos anos de dedicação, de comprometimento e de um trabalho em defesa da filosofia, dos princípios e valores do cooperativismo eis que vejo minha vida e de minha família tomar rumos jamais imaginados e totalmente contrários à minha filosofia de vida e aos meus princípios. Na medida em que a cooperativa tornava-se cada vez mais expressiva, crescia também a cobiça, por parte de alguns dirigentes, pelo poder. Fato este que se tornou nítido nos últimos tempos. Tendo sido este um dos motivos pelos quais, por vontade própria, solicitei meu afastamento da função de Gerente de Negócios da Coperio, em outubro do ano passado. Desde então, sofro calado com minha família. Sofro por ser alvo de boatos infundados, mesquinharias, da maldade de pessoas que buscam esconder a verdade com suposições. Quero dizer a sociedade e aos associados da Coperio,aos quais sempre tratei com muito respeito, que é chegada a hora de me manifestar. Quero abrir a minha vida pessoal para quem quiser averiguar se existe algum bem, algum patrimônio irregular.Quero desafiar alguém a encontrar algo, bens, dinheiro ilícito, algo que não esteja declarado em meu imposto de renda. Que seja feita a justiça se me apropriei de alguma coisa que não seja fruto do meu trabalho e do trabalho de minha família de forma honesta. Fiquei calado durante seis meses, mas cansei de ser crucificado, julgado e já condenado por muitos, sem se quer terem me ouvido. Por acaso não tenho o direito de me defender desses absurdos? Fazer uma denúncia infundada qualquer um pode fazer. Provas até podem ser forjadas inicialmente, mas A VERDADE SEMPRE VEM A TONA. Ouvi os maiores absurdos da minha vida, que teria roubado 120 milhões de reais, que tenhofa zendas no Mato Grosso, postos de combustíveis, aviões, fábricas de rações, lacticínios, Contas no Exterior, imóveis em nome de terceiros, patrimônio invejável. Quanta maldade espalharam para o povo! Quanta ganância pelo poder! Dizem alguns que a Voz do Povo é a Voz de Deus. Isso é verdade, desde que este mesmo povo não seja iludido por um falso messias. Deus não calunia, Deus não levanta falso testemunho, Deus não massacra ninguém. Com certeza somos todos filhos de Deus, mesmo os que andam pelos descaminhos da vida. Deus dá o caminho da verdade. Boatos e fofocas são coisas vazias. A prova final, cabal, é quando a Justiça se pronuncia e dá sua sentença em última instância. E quem tem o direito de julgar a vida dos outros por boatos, mentiras e infâmias como fazem comigo e com minha família toda? Poucos podem imaginar o que temos sofrido nesses meses e os abalos psicológicos em meus filhos. Mas, podem acreditar, já estou agradecendo o que ocorreu, pois restaram duas coisas que ninguém pode tirar: A família e Deus. Se muitas vezes eu duvidei que Deus existisse, hoje não tenho mais nenhuma dúvida e posso afirmar: “Deus existe!” Minha família e muitos amigos se voltaram para as orações e Deus está iluminando e mostrando o caminho certo que devo percorrer. LOGO TODA A VERDADE VIRÁ A TONA E TENHO CERTEZA QUE A COMUNIDADE REGIONAL FICARÁ ESTARRECIDA COM O QUE IRÁ APARECER! NINGUÉM CONSEGUE ENGANAR A TODOS POR MUITO TEMPO. OS QUE ME INJURIARAM FICARÃO ENVERGONHADOS. Buscar culpados para as situações que não dão certo e tirar o corpo fora é próprio dos covardes, dos fracos, das pessoas que estão longe dos mandamentos de Deus. Dediquei mais de 30 anos de minha vida para os associados da Coperio. Sou um homem honesto e de caráter, quem me conhece e convive ou conviveu comigo sabe da minha personalidade e o que estou falando. Sempre tratei as pessoas com respeito e dignidade que merecem.Pela primeira vez depois que sai da cooperativa quero agradecer aos associados pelos 30 anos vividos com muito respeito e trabalho. Ao contrário de informações errôneas e maldosas que determinadas pessoas repassaram na tentativa de me acuar, afirmo a todos que minha consciência está tranquila e aguardo com a cabeça erguida o desfecho desta história que, para mim, já poderia ter chego ao fim, não fossem as trapaças e maracutaias que querem ditar nesta história. QUEM SOU EU: Sou Geraldo Ferronato, casado há 24 anos e tenho 4 filhos. Nasci na Linha Zona Nova, município de Água Doce, numa família de agricultores com 8 filhos e uma colônia de terras inicialmente. Com muita dificuldade estudei e me formei em Água Doce e fui fazer a faculdade em Ijuí – RS, no ano de 1.978, de Tecnólogo em Cooperativismo. Durante as férias fazia estágios na então Cooperativa Tritícola Rio do Peixe, cujo Presidente era o saudoso e admirável Arcângelo Miguel Zambiazzi e o Gerente Geral era o competente Sr. Oscar Zilio. Fui contratado como funcionário em 05 de janeiro de 1.981 e permaneci nesse único emprego até o dia 05 de outubro de 2010, por acreditar que a Filosofia do Cooperativismo, quando bem aplicada, é também uma filosofia de vida. Meu falecido pai, Armindo Ferronato, de Água Doce, foi associado Fundador da Coperio, com matrícula 244, e participou do primeiro Conselho de Administração da Cooperativa, e a minha vida profissional sempre esteve ligada à Coperio e a defesa da Filosofia, Princípios e Valores do Cooperativismo. Sempre fui um homem econômico, nunca gastei meu dinheiro em bobagens, e graças a Deus sempre tive um bom salário e igualmente minha esposa também sempre trabalhou, com um salário razoável. Herdei uma herança, graças ao trabalho de meu pai. Tudo o que possuímos está declarado em meu Imposto de Renda. O que eu tenho de bens é o que está declarado hoje e que está a disposição de quem quiser ver. Não tenho nada a esconder. Uma FELIZ PÁSCOA A TODOS! Geraldo Ferronato