HUST participa de projeto com o objetivo de reduzir as infecções hospitalares
Para a execução do projeto, o HUST recebe o suporte técnico do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Há um ano, o Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST), faz parte do projeto “Saúde em Nossas Mãos”, uma iniciativa do Ministério da Saúde, realizada por meio do PROADI-SUS e conduzida de maneira colaborativa entre os seis hospitais: Hospital Alemão Oswaldo Cruz; Beneficência Portuguesa (BP); Hospital do Coração (HCor); Hospital Moinhos de Vento; Hospital Albert Einstein; e Sírio-Libanês. O objetivo é reduzir em 50% as infecções relacionadas à assistência em saúde de 204 UTIs de hospitais do SUS no país.
Cada grupo de 34 hospitais é acompanhado por um hospital do PROADI-SUS, denominado HUB, que é responsável pela condução das sessões de aprendizado, bem como pelo suporte contínuo e pelas visitas. O HUST recebe o suporte técnico do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Desde o início do projeto está sendo aprimorado o desempenho na segurança do paciente, por meio da aplicação de diretrizes, principalmente, relacionadas ao protocolo de higienização das mãos e com o objetivo da prevenção de: infecção primária da corrente sanguínea associada ao uso de cateter venoso central (IPCS), infecção em trato urinário associado ao uso de cateter vesical de demora (ITU AC) e pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV).
— Todo o trabalho é envolto por uma estratégia que utiliza o método do modelo de melhoria colaborativa, que pressupõe a participação ativa de todos os envolvidos, com foco, sobretudo, na melhoria do trabalho em equipe, comunicação e envolvimento do paciente no cuidado — explicou a enfermeira Manuela Quadros.
O projeto incorporou, ainda, uma rotina de coleta de dados e indicadores relacionados aos protocolos utilizados para que seja possível uma análise dos resultados atingidos ao longo do tempo, dentre esses o número de vidas salvas e a economia gerada para o SUS.
— Toda nossa equipe está engajada e já percebemos muitas mudanças comportamentais. Os indicadores ainda não estão todos consolidados, mas estamos otimistas quanto às melhorias que serão aplicadas — afirmou o médico intensivista, coordenador da UTI do HUST, Dr. João Rogério Nunes Filho.
O diretor-geral do HUST, professor Alciomar Marin, destaca que o hospital está sempre buscando melhorar suas práticas visando mais resolutividade.
— A intenção é que o método utilizado no projeto atenda à UTI, mas que no futuro, seja utilizado para disseminar as boas práticas visando à segurança dos pacientes também em outras áreas do hospital — destacou Marin.