O influenciador Wesley Gentil, conhecido como o “cara das pegadinhas”, entrou dentro de um colégio em Florianópolis, na última quinta-feira (16), para gravar um vídeo, mas acabou na delegacia.

Segundo o delegado Rodolfo Cabral, a polícia foi acionada através da equipe de segurança, após a escola identificar que não se tratava de um aluno.

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“Ele foi encontrado com uma carteira falsificada, levado para a delegacia, interrogado e liberado. Agora, ele vai responder por falsidade ideológica”, explica o delegado.

Após o ocorrido, a equipe de comunicação de Wesley Gentil divulgou uma nota nas redes sociais reconhecendo que tratava-se de uma “pegadinha”, mas que foi “mal recebida e resultou na prisão”.

O local da suposta gravação foi a Escola de Ensino Básico Jacó Anderle, em Canasvieiras, no Norte da Ilha de Santa Catarina.

Wesley Gentil gravou, nesta sexta-feira (17), um vídeo relatando a situação e afirmou que não teve a intenção de prejudicar.

“Sou um menino do bem. Não sou bandido. Eu entrei para fazer o vídeo e não queria prejudicar ninguém. Eu queria parabenizar a polícia pois me trataram super bem. Eu venho aqui pedir desculpas. Quem me conhece sabe que eu sou um menino do bem e vim apenas para passar felicidades para as pessoas”, complementa.

O delegado Rodolfo Cabral explicou que a carteira estudantil utilizada pelo influenciador foi encaminhado para perícia.

O Código Penal prevê reclusão, de um a cinco anos, caso o documento falso seja público. Caso seja particular, a pena é reclusão, de um a três anos, e multa para quem for condenado pelo crime de falsidade ideológica.

Por meio de nota, a SED (Secretaria de Estado da Educação) , informou que “tomou todas as medidas cabíveis no ocorrido”.

“A SED informa também que a unidade conta com a vigilância 24 horas e que está a disposição da Polícia Militar para maiores esclarecimentos sobre o caso”, complementa a secretaria.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da coordenadoria regional de Florianópolis, informa que tomou todas as medidas cabíveis no ocorrido na EEB Jacó Anderle. Rapidamente, a orientadora de convivência e o diretor identificaram que o “influencer” não era um aluno da escola e imediatamente acionaram a polícia.

A SED informa também que a unidade conta com vigilância 24 horas e que está a disposição da polícia militar para maiores esclarecimentos sobre o caso.