Júri Prossegue
Júri Prossegue
Começou por volta de 9:30 da manhã desta sexta-feira, 10, o julgamento do homem que matou três pessoas em Água Doce na véspera do natal de 2008. O júri está acontecendo no fórum de Joaçaba.
Pela manhã aconteceu o depoimento das testemunhas e do réu, Antônio Aluir da Rosa. Após um recesso para o almoço, á tarde houve a manifestação do Ministério Público, através do Promotor Protásio Campos Neto, e dos dois advogados do réu. A acusação pede que Antônio seja condenado por tripo homícido, um deles qualificado. O Promotor mostrou os laudos feitos pelos legistas. Protásio Campos Neto alega que as vítimas não tiveram chance de se defender e foram mortas enquanto trabalhavam. A defesa alega que o réu agiu em legítima defesa, pois teria sido atacado. As famílias de Sérgio Luis Cesca e de Vermarino Alves dos Santos e o filho dele Claudecir Enor Bueno, que foram mortos, estão presentes ao julgamento. O clima é de muita emoção. O crime: Antônio Aluir da Rosa trabalhava na propriedade de Sérgio Luis Cesca, no do município de Água Doce. O patrão teria descoberto que ele desviava porcos dos chiqueirões que era responsável, fato que foi confirmado pelas investigações da Polícia Civil, o que teria causado revolta em Antônio. Ele então carregou o revólver calibre 38 e saiu pela fazenda. Antes de matar as vítimas o réu ainda ameaçou familiares de Ségio Cesca e disparou contra uma casa. Depois foi ao encontro de Vermarino e do filho Claudecir. Eles foram mortos dentro do chiqueirão. Logo depois, Antônio foi até sua casa, recarregou a arma, e percorreu cerca de 800 metros com uma S-10 até o local onde estava o patrão, que foi morto pelas costas após tentar acalmar o assassino, segundo disseram as testemunhas. Cesca levou 7 tiros, sendo que o revólver tem capacidade para 6, o que mostra que Antônio recarregou novamente a arma. Após os crimes Antônio fugiu para o Paraná, mas foi capturado pela polícia em janeiro de 2009 e permaneceu preso até o julgamento. Não há previsão para o fim do Júri. Coordena os trabalhos o Juiz Ademir Wolff