Mãe que era suspeita de matar o próprio filho em Capinzal não irá a júri popular

Faltaram provas para ligar ela ao crime, mas o pai do bebê enfrentará júri.

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Casa onde a criança foi morta. (Foto: Michel Teixeira)
Casa onde a criança foi morta. (Foto: Michel Teixeira)

A justiça decidiu não submeter a júri popular a mãe de um bebê de dois meses assassinado em Capinzal em 2017. Vanessa Rodrigues da Silva, foi considerada inocente da acusação durante o processo. Já o pai da criança, Aislan Ribeiro Toldo, que está preso em Joaçaba, será julgado em data ainda a ser marcada.

A mãe já estava em liberdade e agora o processo transitou em julgado e não se pode mais recorrer dele, isso aconteceu devido a falta de provas contra ela.

O advogado Marco Antônio Vasconcelos Alencar Junior, que defende Vanessa, informou ao Portal Éder Luiz que nenhuma testemunha presenciou os fatos para garantir que a mãe teria participado do crime, que aconteceu em 26 daquele ano, na casa onde moravam, no Loteamento Parizoto.

A defesa da ré foi feita de forma oral por seu advogado no Tribunal de Justiça de Sana Catarina, em Florianópolis, na qual o advogado conseguiu desqualificar a denúncia do Ministério Público (MP), que queria que ela fosse levada a júri popular. Em decisão anterior, na comarca de Capinzal, Vanessa já havia sido absolvida.

Na época do crime, o bebê chegou a ser levado a um hospital da cidade, mas já chegou morto. O laudo feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Joaçaba, apontou que ele sofreu traumatismo craniano.

A mãe informou que havia ido dormir e deixou o bebê com o pai. Após algum tempo foi chamada por que o homem falou que a criança não estava respirando. Os pais dela levaram o bebê para o hospital.

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