O ano de 2025 começa polarizado na política de Santa Catarina

Jorginho Mello e João Rodrigues encabeçam os grupos que dividem os cenários para 2026.

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(Foto: Eduardo Valente/GOVSC)
(Foto: Eduardo Valente/GOVSC)

Enquanto no cenário nacional a polarização se dá entre nomes de direita e esquerda, no quadro político de Santa Catarina o contexto é diferente. São dois nomes de direita que já se estabeleceram em lados opostos para 2026: Jorginho Mello (PL) e João Rodrigues (PSD). Ambos rivalizam desde o começo de 2025, e os próximos meses devem ser marcados por embates entre eles por espaço político. Em poucos dias de janeiro, já foi possível perceber que a corrida está nas ruas.

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Obviamente, ainda há muita coisa para acontecer até a metade de 2026, quando as decisões efetivas serão tomadas. Mas, no atual contexto, não há cenário que coloque Jorginho e João dentro do mesmo barco. Nem no PL isso parece ser cogitado, e muito menos no PSD, onde apoiadores do projeto do prefeito de Chapecó acreditam que a candidatura ao governo do Estado se torna cada vez mais irreversível.

Pelos encaminhamentos, PL e PSD se posicionam como lados opostos da política catarinense. Os demais partidos passam a ser alvos de ambos, que tentam convencê-los a embarcar em seus respectivos projetos. É o caso do MDB, por exemplo, que está no radar de ambos. O Republicanos, por outro lado, já faz parte do projeto do governador. O Progressistas, por sua vez, está dentro da base governista. Já o PSDB tende a lançar o deputado estadual Marcos Vieira para disputar o governo em 2026, embora isso possa mudar caso se efetive a fusão dos tucanos com outra sigla ainda em 2025.

Com a polarização estabelecida já neste começo de ano, a tendência é que todos os próximos movimentos envolvam ou o governador em busca de reeleição, ou o prefeito reeleito de Chapecó.

Fonte:

Ânderson Silva / NSC

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