O presidente do Grêmio, Paulo Odone, concedeu entrevista na tarde desta quarta para informar o andamento da negociação para repatriar o meia Ronaldinho. Confiante, o dirigente revelou que faltam apenas detalhes para concretizar a negociação: seriam algumas cláusulas contratuais que ainda estão sendo redigidas e o desligamento do jogador do Milan. "No que depender dos nossos esforços, o Ronaldinho virá para o Grêmio, eu não tenho dúvida disso. O que nos é dito pelo Assis é que está tudo liquidado, está resolvido. Mas nós só podemos confirmar isso quando o contrato estiver assinado", afirmou.

Odone explicou que Ronaldinho está providenciado a rescisão do contrato com o Milan nesta quarta e, se tudo der certo, já deverá ser apresentado oficialmente na sexta-feira. "Ele e o Assis embarcaram hoje para o Rio para assinar a liberação total junto ao Milan. Enquanto isso, os nossos advogados redigem o contrato com as cláusulas de segurança que foram discutidas durante as reuniões. Isso deve estar pronto amanhã. Espero que sexta-feira o Ronaldo já tenha assinado o contrato e possa ser apresentado oficialmente com a camisa do Grêmio", projetou. Cauteloso, Odone não entrou em detalhes sobre valores, mas confirmou que o clube gaúcho terá que pagar uma parte da indenização ao Milan pela rescisão do contrato, que se estenderia até o dia 30 de junho deste ano. "Essa é uma das coisas novas que tivemos que enfrentar", disse. O presidente gremista garantiu ainda que Ronaldinho não terá privilégios em relação aos demais jogadores, caso seja confirmada a contratação. "Espero ter tudo resolvido em no máximo 48 horas para ele começar a trabalhar forte. O Ronaldinho não terá nenhum regalia em relação aos demais jogadores. Pelo contrário, vai ter que fazer um trabalho duro para estar à disposição do Renato já na pré-Libertadores." O Grêmio teve que enfrentar a forte concorrência de Flamengo e Palmeiras pelo jogador.