Insegurança. Esse é o sentimento de vários comerciantes da Avenida XV de Novembro, no centro de Joaçaba. Isso porque, de forma recorrente, ladrões arrombam os estabelecimentos e levam o que podem dos locais. Uma sorveteria, por exemplo, já foi alvo de três furtos e uma tentativa. Boletins de ocorrência foram registrados, mas até o momento, nenhuma ação concreta para frear ação dos bandidos foi realizada.

 A proprietária da sorveteria, contou ao Portal Éder Luiz que a ousadia dos ladrões é tanta, que nem mesmo o fato da Avenida XV de Novembro, ou dos próprios estabelecimentos possuírem câmeras de segurança, intimida. Os meliantes agem arrombando a porta da frente e em horários em que a rua ainda tem movimento. Na terça-feira (23) foi registrado arrombamento. Além do prejuízo com estrago da porta e a bagunça feita no local, foram levados R$ 150 reais em dinheiro. Nesta quinta-feira, (25), nova tentativa foi flagrada pelas câmeras de segurança. Era por volta das 20h30 e só não se concretizou porque o ladrão encontrou muita dificuldade em abrir a porta e desistiu.

 A comerciante relata que a sensação é de impotência. De acordo com ela, há demora com relação a ação policial e respostas que demonstram que pouca coisa pode ser feita em casos como esse.

 “Estamos todos aflitos. Infelizmente, ocorreu com nós e com várias lojas em menos de um mês. Na quarta de manhã, após o último furto concretizado, ao chegar ao estabelecimento logo chamei a polícia, registrei B.O e o máximo que o policial falou que eu poderia fazer era tentar ver as câmeras no Batalhão. Chegando no batalhão tinha apenas um PM para supervisionar tudo. Então, ele falou que não conseguiria ver devido a quantia de trabalho para apenas um policial, mas, que na madrugada iria monitorar e me dar um retorno. Ontem quando vimos na nossa câmera liguei enfurecida e aí resolveram ver as câmeras na hora, porém, a câmera que tem aqui no cruzamento tem um poste na frente e de nada adiantou. Além disso, eles mesmos relatam que não há muito que fazer, porque prendem e depois a justiça solta”, desabafou a comerciante.

 Além dela, outros comerciantes também cobram providências. O pedido é uma resposta quanto aos casos já ocorridos e ainda, reforço na segurança de modo que novas ações possam ser evitadas.