Polícia de Itapiranga conclui que não houve negligência médica em morte de bebê
Família alega que médico anestesista demorou para atender o chamado.
A Polícia Civil de Itapiranga concluiu o Inquérito Policial que apurou possível negligência médica ocorrida no dia 01º de abril deste ano, quando uma recém nascida faleceu no Hospital de Itapiranga. O caso gerou bastante repercussão na região.
Conforme a delegada responsável pelo caso, Joelma Alberton, a investigação começou depois de ter sido registrado boletim de ocorrência informando que o médico anestesista de plantão, que estava em regime de sobreaviso, teria demorado para prestar atendimento de urgência à gestante porque estava fazendo sua caminhada matinal.
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De acordo com a delegada, o Setor de Investigação da Polícia Civil de Itapiranga analisou imagens fornecidas pelo Hospital, que comprovou a duração de 16 minutos entre a saída do marido da gestante para buscar o médico e o retorno ao hospital.
No entanto, neste período de tempo, o bebê veio a óbito. No exame pericial realizado no Instituto Médico Legal consta que a causa da morte é indeterminada, porém, ainda falta um exame a ser recebido para verificar se havia alguma patologia.
A Polícia Civil solicitou ao Poder Judiciário maior prazo para juntar o exame que falta ao caso. As diligências realizadas foram encaminhadas para análise do Ministério Público, com a conclusão do caso pela Delegada de Polícia, Joelma Alberton, responsável pela investigação.
Entenda o caso
Uma criança recém-nascida faleceu no Hospital Sagrada Família de Itapiranga – Instituto Santé em 1º de abril de 2023 e a família registrou um boletim de ocorrência na Polícia apontando que houve negligência médica.
O pai da criança disse que a gestação ocorreu de forma tranquila sem nenhuma intercorrência. A família mora no bairro Bela Vista, em Itapiranga.
O pai da criança contou a reportagem da Peperi, que sua esposa, 30 anos de idade, deu entrada no Hospital de Itapiranga por volta das 4h45min da madrugada de sábado, 01, com contrações. Ele informa que a família recebeu toda atenção necessária das enfermeiras e médico de plantão. Foi constatado que os batimentos da criança estavam baixos e o médico obstetra solicitou uma cesariana de urgência.
O pai alega que o médico anestesista, que estaria de sobre aviso, demorou para atender as ligações e comparecer no Hospital. A cesárea teria sido feita após às 6 horas. A menina teria nascido com vida, mas faleceu minutos depois.
Polícia de Itapiranga conclui que não houve negligência médica em morte de bebê