Presidente da câmara defende ex-prefeito no episódio de vagas para creches

Presidente da câmara defende ex-prefeito no episódio de vagas para creches

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Durante a sessão de quarta-feira (8), em seu pronunciamento em Plenário o presidente do Legislativo hervalense Mauro Martini (PMDB), defendeu o ex-prefeito Paulo Nerceu Conrado, o Mancha, no episódio das creches. A notícia veiculada na imprensa na última semana dava conta que o ex-prefeito teria que pagar multa por descumprir acordo firmado com o Ministério Público onde teria se comprometido a oferecer vagas em creches durante o seu mandato e não o teria feito. Segundo notícias divulgadas o ex-prefeito teria que pagar multa diária de R$ 1 mil.

Para checar a veracidade destas informações Martini procurou a promotoria de Herval d’ Oeste e foi informado que na época não foi firmado acordo algum entre o Ministério Público e o ex-prefeito. “Havia sim na época uma exigência do Ministério Público para a criação de vagas em creches no município." Segundo o vereador, o ex-prefeito Mancha não mediu esforços para atender a solicitação, tanto que em 2007 promoveu ampliação na Creche Criança Feliz criando 45 vagas. "Eu era secretário de Educação na época e acompanhei este caso de perto”. Martini destaca que a preocupação da ex-adminsitração era prioridade na pasta , tanto que foi realizada uma parceria com a empresa Perdigão que firmou um acordo com o município repassando aproximadamente R$ 130 mil para construção de uma creche no bairro Nossa Senhora Aparecida. “Naquela época a Prefeitura também investiu uma parcela significativa de recursos e a creche está lá oferecendo cerca de 100 vagas. Quando encerrou o mandato do ex-prefeito, a creche estava praticamente pronta, faltando apenas alguns móveis e mesmo assim a atual administração levou mais de um ano para inaugurá-la”. O presidente do Legislativo ainda cita os esforços do ex-prefeito em construir uma creche padrão buscando recursos em Brasília. Na época, isso em 2008, o Governo Federal destinou R$ 700 mil para a construção de uma creche padrão como há tantas pelo País. “A contrapartida do município era de apenas R$ 7 mil. Os recursos estavam liberados, a creche atendendo as exigências do Ministério da Educação seria construída no terreno onde está a garagem da Prefeitura. Bastava apenas transferir a garagem para outro local o que também já estava definido, mas o atual mandatário não aceitou e até hoje esta creche que ofereceria mais 150 vagas para a Educação Infantil não foi construída”.

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