Presos que morreram em incêndio em Complexo Prisional de SC são identificados

Três presos morreram e mais de 40 ficaram feridos, segundo a unidade prisional.

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(Foto: Secom)
(Foto: Secom)

Um incêndio atingiu o Complexo Penitenciário de Florianópolis na tarde desta quarta-feira (15). Três detentos morreram, segundo a Secretaria da Administração Prisional e Socioeducativa.

A unidade prisional divulgou a identificação dos mortos: Robson da Silva, de Ponte Serrada, no Oeste catarinense; Danilo Barros (BA); e Gerberson de Souza (CE).

O incêndio ocorreu na cela 22 da ala de adaptação da penitenciária, informou o presidente da Comissão de Assuntos Prisionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santa Catarina, Wiliam Shinzato.

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Foto: Marina Oliveira/ Divulgação
Foto: Marina Oliveira/ Divulgação

De acordo com a secretaria, a ala foi evacuada por policiais penas e 40 detentos foram atendidos no local. Quatro policiais precisaram de atendimento médico.

Nove detentos que inalaram a fumaça do incêndio ficaram em gravidade média de saúde e foram levados para hospitais, segundo a secretaria. Eles são atendidos no Hospital Universitário e Hospital Celso Ramos, em Florianópolis.

A unidade prisional divulgou uma lista com os nomes dos feridos. O complexo de Florianópolis recebe presos de todo o estado e é o principal da região.

Foto: Diane Bíkel/NSC
Foto: Diane Bíkel/NSC

A Secretaria de Estado de Saúde informou que toda a rede hospitalar foi alertada para receber os feridos na região da Grande Florianópolis.

As chamas teriam iniciado em um colchão na cela 22 da ala de adaptação, segundo William Shinzato da Comissão de Assuntos Prisionais da OAB/SC. Essa é a segunda vez que um incêndio atinge o mesmo setor em cinco anos.

(Foto: Secom)
(Foto: Secom)

“A penitenciária tem diversas alas, e apenas uma única ala foi atingida. Na verdade, apenas uma cela, que foi a cela 22, em que um colchão teria pegado fogo”, disse.

“A ala de adaptação é hoje onde os presos fazem a triagem inicial para, posteriormente, serem deslocados ao local dentro da penitenciária definitivo. Então, a princípio seria a destinação. É evidente que a própria penitenciária tem as suas próprias regras que faz o deslocamento para o reeducando ficar lá”, complementou.

Fonte:

G1

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