Professor é denunciado por estupro de vulnerável após suspeita de abuso contra 3 meninas em SC

Vítimas têm entre 7 e 9 anos. Homem está preso preventivamente.

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Professor é denunciado por estupro de vulnerável após suspeita de abuso contra 3 meninas em SC

O professor suspeito de estuprar crianças em uma escola de Cocal do Sul, no Sul catarinense, foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) na terça-feira (6). As vítimas são três meninas, de 7, 8 e 9 anos e o acusado foi denunciado três vezes por estupro de vulnerável.

O homem foi preso em flagrante em 26 de agosto e em audiência de custódia a prisão foi convertida em preventiva. Ele foi levado para o Presídio Regional de Criciúma, na mesma região.

O homem havia sido nomeado para atuar na escola municipal em caráter temporário (ACT). Ele foi exonerado, conforme o MPSC.

Prisão

O crime ganhou repercussão quando a Polícia Militar de Cocal do Sul foi chamada por uma mãe, alegando que a filha contou, ao chegar da escola, que foi abusada pelo professor.

Após a polícia sair em busca do suspeito, outra mulher chegou à delegacia contando uma história semelhante. Outras duas famílias foram ao local em seguida.

De acordo com o delegado Gabriel Luiz Marcondes, que fez a prisão em flagrante, uma criança relatou que abusos teriam ocorrido também em 2021. Outro caso foi descartado.

Em um áudio compartilhado pelo professor em aplicativo de mensagens, e que foi divulgado pela Polícia Civil, ele se defendeu e disse que o caso era, na verdade, uma "brincadeira com pirulitos".

"Eu vendei os olhos dela e disse: 'tu vais ter que adivinhar o sabor'. Só isso. Fiz a brincadeira, mas ela foi morder e quase quebrou o dente", disse.

As vítimas foram encaminhadas para atendimento psicológico. O professor passou por exame de corpo de delito antes de ser encaminhado ao presídio.

Prefeitura se manifesta

Em nota, a prefeitura de Cocal do Sul afirmou que recebeu com "grande indignação" a informação e disse que a Secretaria de Educação "se solidariza com as alunas e familiares".

"A Justiça será feita pelo poder judiciário, e nós tomaremos todas as medidas cabíveis na via administrativa, e colaboraremos com as autoridades de forma veemente".

Fonte:

G1/SC

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