Suposta Pedofilia

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A justiça de Joaçaba resolveu dar a liberdade ao jovem de 21 anos que ficou preso por 10 dias sob a suspeita de assediar e abordar menores em escolas do município.

A prisão aconteceu após uma denúncia de que o rapaz estaria agindo nos arredores de escolas fotografando e constrangendo as adolescentes. De posse de um mandado de prisão preventiva, policiais detiveram o suspeito e também fizeram uma busca na casa onde ele morava, recolhendo máquinas fotográficas e um computador. O Ministério Público baseou o pedido de prisão em relatos de que o jovem poderia se um pedófilo. Na internet, ele mantinha uma página de fotos onde menores do sexo feminino apareciam em várias delas. Segundo o advogado Marco Antonio Vasconcelos Alencar Junior, que defende o jovem, a denúncia formulada pelo MP se baseia em um documento onde quatro, ou cinco fotos, foram juntadas. Ainda segundo o advogado, Em nenhuma delas as meninas apareciam em cenas explicitas de sexo, ou mais sensuais. Em apenas uma a adolescente estava de biquíni. As fotos fariam parte de páginas de relacionamento das meninas na internet, um descuido das famílias por se tratarem de menores. O rapaz foi qualificado por crimes graves, entre eles, submeter, induzir, ou atrair a prostituição menores de 18 anos. Filmar, ou produzir cenas de sexo explícito envolvendo crianças, ou adolescentes. E aliciar, assediar, instigar, ou constranger a criança com o fim de com ela praticar atos libidinosos. Os crimes têm penas que varia de 3 a 10 anos de prisão. O advogado do rapaz confirma que ele realmente andou próximo aos colégios, mas seria por que no período da manhã trabalhava como vendedor ambulante. Á tarde e a noite o emprego era em uma empresa da cidade. O laudo feito no computador e nas máquinas fotográficas apreendidas não revelou nada que pudesse levar a polícia a comprovar as suspeitas. “O laudo da análise do material apreendido era todo de cunho religioso e as fotos que haviam também neste material eram de encontros religiosos e familiares”. Informa o advogado, revelando ainda que o suspeito é evangélico. A liberdade foi concedida pela justiça nesta semana, o inquérito ainda não foi concluído. O suspeito vai responder o processo em liberdade, caso um novo pedido de prisão não seja feito, mas o advogado considera a prisão indevida e sem fundamentos.

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