Tecnologia Joaçabense

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Utilizar as análises das impressões digitais para investigar o potencial genético e como ferramenta para o treinamento de promessas olímpicas. Esse é uma das estratégias que poderão ser utilizadas pelo Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP) mantido pelo município de São Paulo com o objetivo de formar e encaminhar atletas de alto rendimento para o esporte brasileiro.

Por esse motivo, na última segunda-feira (30), o professor Dr. Rudy José Nodari Júnior, responsável pelo Laboratório de Fisiologia do Exercício do Curso de Educação Física da Unoesc Campus de Joaçaba, ministrou uma palestra respondendo a convite do próprio COTP e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para os técnicos das equipes treinadas pelo Centro Olímpico. O assunto abordado foi justamente a dermatoglifia e suas possibilidades na orientação de talentos esportivos, na prescrição de exercícios e na planificação de treinamento. Essa foi a primeira etapa do trabalho. Em agosto, o professor da Unoesc retornará à capital paulista para coletar as impressões digitais de 1,2 mil crianças e adolescentes integrantes das equipes do Centro Olímpico. Os resultados das análises dessas impressões digitais serão disponibilizados aos técnicos, que poderão utilizá-las como mais uma ferramenta no treinamento dos alunos. Conforme observa o professor Dr. Rudy, essa será a primeira vez que a dermatoglifia poderá ser utilizada como ferramenta para o treinamento de atletas considerados promessas olímpicas, isto é, jovens atletas que têm chances e oportunidade de se destacarem e virem a representar o país em competições internacionais de grande representatividade, como os Jogos Olímpicos. Troféu Adhemar Ferreira da Silva Além da palestra realizada no COTP, a viagem a São Paulo também teve por motivo a coleta de impressões digitais de atletas que estavam participando do 15º Troféu Adhemar Ferreira da Silva de Atletismo Internacional Universitário, competição esportiva que reúne alguns dos melhores atletas do mundo na modalidade. O campeonato ocorreu sábado e domingo (dias 28 e 29), no Estádio Ícaro de Castro Mello, no Ibirapuera. Junto com uma equipe formada por mais quatro pessoas, o professor da Unoesc coletou impressões digitais de 287 atletas que disputavam diferentes provas. Essas impressões serão juntadas ao banco de dados do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Unoesc e subsidiarão pesquisas que buscam identificar se há e qual é o padrão dermatoglífico encontrado em atletas de ponta de diversas modalidades esportivas, o que mais tarde servirá para a identificação e treinamento de jovens atletas que apresentarem perfil semelhante. No início de agosto, a mesma equipe que esteve no Troféu Adhemar Ferreira da Silva participará do Troféu Brasil de Atletismo, campeonato de clubes mais importante da América Latina, para fazer novas coletas de impressões digitais. A realização da palestra no COTP e a coleta de impressões digitais no último final de semana foram realizadas com a parceria da Unoesc, do COTP, da Universidade Federal de São Paulo, da Universidade Federal do Alagoas, da Federação Paulista de Atletismo e da Coordenadoria de Gestão do Esporte de Alto Rendimento da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da Prefeitura de São Paulo. A equipe que realizou a coleta de impressões digitais era formada pelo professor Dr. Rudy, pela professora Ms. Mariarosa Mendes Fidler, pelas acadêmicas de Educação Física Aline Marília Rodrigues Galio e Jeniane Cristine dos Santos, todos da Unoesc, além da professora Dra. Marília Andrade, da Unifesp. A viagem a São Paulo foi custeada com recursos da Unoesc, da empresa Salus Tecnologia em Dermatoglifia e pelos próprios pesquisadores.

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