Tendo em vista a alta dos casos de Covid-19 em Joaçaba e região, a ala covid do Hospital Universitário Santa Terezinha, atingiu nesta segunda-feira, 01, 100% de ocupação, tanto da UTI como da enfermaria. Com isso, a direção do HUST junto com representantes da Saúde da AMMOC, além da equipe técnica do hospital, se reuniram nesta manhã, para deliberarem sobre alternativas para enfrentar esse momento.

Uma das opções proposta na reunião e que o Hospital entende que viria auxiliar, seria a possibilidade dos municípios da AMMOC, cederem ao hospital técnicos de enfermagem, para que assim, haja possibilidade de aumentar alguns leitos da UTI Covid.

De acordo com Alciomar Marin, diretor Geral do HUST, esses técnicos atuariam dentro do hospital, mas não na ala covid, desta forma, remanejaria profissionais já capacitados para atuar na linha de frente e esses técnicos estariam atendendo as demais demandas do HUST.

"O HUST é referência de oncologia em toda a região e durante esse tempo de pandemia, não deixou de atender todas as demandas, inclusive de atendimentos gerais em todas as áreas do Hospital. Contudo, o hospital tem algumas dificuldades, pois muitos funcionários são do grupo de risco e estão afastados, por isso, seria necessário novos profissionais. Tendo esse auxílio, acionaríamos a secretaria de saúde para então aumentarmos os leitos da ala Covid. Não seria a solução, mas daria um respiro para podermos passar por essa situação nesse momento", diz.

Ainda segundo Marin, o Hospital está contratando profissionais da área de saúde, sem processo seletivo, para atender a demanda.

Agora a direção do HUST aguarda uma resposta da AMMOC, que deve realizar uma reunião com seus representantes entre esta terça e quarta-feira, 03.

"Estamos no aguardo de uma resposta e dos demais representantes que estiveram presentes na reunião. Isso não depende do hospital, estamos fazendo o possível para evoluir nessa situação crítica, mas aguardamos então o retorno desta reunião. Pedimos que a população tome os cuidados necessários, sigam as regras estabelecidas, pois temos que fazer o nosso papel em detrimento do outro. Mais leitos de UTI, aumento da ala clínica, mais equipamentos, não vai resolver o problema se a população não fizer sua parte", finaliza.