CPI dos Combustíveis

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Com cinco votos favoráveis e dois contrários, o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI dos Combustíveis, foi aprovado na noite de terça-feira, dia 14, em sessão extraordinária na Câmara de Vereadores de Joaçaba. O relatório contém aproximadamente 700 páginas e é resultado de meses de investigações e de depoimentos de 16 pessoas, sendo a maioria funcionários públicos.

As investigações apontam que havia falta de controle no consumo de combustível, por parte da prefeitura, especialmente até março de 2010, quando foi implantado um sistema de gerenciamento. Porém, mesmo após a implantação, a CPI apurou que há um gerenciamento realmente eficaz em parte da frota de veículos e máquinas. Há também o desaparecimento de óleo diesel e irregularidades em processos licitatórios para compra de combustíveis. A CPI foi aberta pela própria Câmara no final de 2010 e teve como presidente o vereador Fabiano Piovezan, Ademir Zanchetta como relator e José Junqueira de Carvalho como membro. Piovezan destacou a eficiência do trabalho realizado pelas assessorias e também pelos membros da CPI. “Logicamente que, como joaçabense e também como vereador preferíamos que isso não tivesse acontecido mas, infelizmente constatamos irregularidades sim”. Os vereadores Elói Hoffelder e Mario Wolfart votaram contrários a aprovação do relatório. Hoffelder fez inúmeros questionamentos sobre o relatório. Levantou possíveis falhas na data da contratação de pessoas que prestaram serviço na CPI e na forma como foram formadas as comissões. “Sem ter fatos claros não há como votar a favor deste relatório. Entendo que se estas dúvidas não forem sanadas me manterei contrário e vou aguardar as respostas aos meus questionamentos pela forma oficial, através da mesa diretora da Câmara”, afirmou. Já o vereador Mario Wolfart disse que existem muitas suposições no relatório e não exatamente fatos concretos. “Pelas colocações que observei, os fatos relatados podem ser sanados e praticamente não causam prejuízo ao município”. Uma cópia do relatório será encaminhada a prefeitura, uma para o Ministério Público e outra para ao Tribunal de Contas de Santa Catarina. Tanto o Ministério Público como o Tribunal de Contas, se comprovarem irregularidades e julgarem necessário, poderão tomar as providências cabíveis.

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