Governo poderá pedir ilegalidade da greve se professores não retornarem

Governo poderá pedir ilegalidade da greve se professores não retornarem

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O governo irá pedir na Justiça a ilegalidade da greve dos professores, que completa hoje 35 dias, e poderá substituir os professores que aderiram à paralisação. As afirmações foram feitas pelo governador Raimundo Colombo em uma entrevista oficial, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social, onde ele também confirmou o desconto dos dias parados.

Não foi dito quando o pedido de ilegalidade será encaminhado à Justiça. De acordo com a Procuradoria Geral do Estado, o assunto está na pauta, mas sem data definida. Para Colombo, neste momento, medidas mais duras são necessárias. — Sinceramente, eu não gostaria, porque quero o diálogo. Parece que você está tomando atitude dura contra as pessoas. Mas é para respeitar e apoiar as crianças e as famílias. De forma nenhuma isso deve impedir o diálogo para o futuro — ressaltou na entrevista. Ele voltou a pedir que os professores voltem às aulas, para o calendário de 200 dias letivos ser normalizado. Colombo observou que o Estado está cumprindo a lei do piso nacional do magistério e que não teria recursos financeiros para atender a reivindicação dos professores. — Se aplicássemos o piso até o teto teríamos um impacto de R$ 100 milhões por mês. A nossa capacidade é de R$ 22 milhões (a mais por mês) — observou. O secretário-adjunto de Educação, Eduardo Deschamps, viaja na terça-feira a Brasília, onde terá uma reunião com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), para discutir a questão do piso nacional do magistério e do plano de carreira dos docentes.

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