Greve

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O governador Raimundo Colombo e vice Eduardo Pinho Moreira, se reuniram nesta quarta-feira (15), com o Colegiado de secretários de Desenvolvimento Regional de Santa Catarina.

A exemplo da reunião de terça-feira (14) com o Colegiado Setorial, o governador se mostrou preocupado com a questão da greve dos professores, mas disse ter esperanças que o Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) aceite a última proposta de aumento salarial apresentada pelo Governo do Estado. Assembleias regionais serão realizadas pela categoria nesta quinta-feira (16). O governador ressaltou que todas as medidas possíveis já foram tomadas em benefício da categoria. Raimundo Colombo destacou que o Governo do Estado está cumprindo a lei de pagamento do piso salarial aos professores e será enviada à Assembleia Legislativa a última proposta apresentada ao Sinte, onde o menor valor a ser pago é de R$ 1.483, mais as vantagens adicionais, como o triênio. A proposta do Governo contempla 100% da categoria e os ganhos dos professores são de 7% a 44%. Para que sejam atendidos os benefícios aos professores e se respeite a disponibilidade financeira do Estado, o Governo incorporou os prêmios Educar, Jubilar e de assiduidade. A regência de classe varia de 17% a 25%. A proposta tem o impacto de R$ 22 milhões mensais na folha salarial, enquanto que a proposta do Sinte aumentaria as despesas em R$ 37 milhões. "O Governo já atingiu o ponto máximo e o que nós podemos liberar de recursos é esse. Nós estamos abertos ao diálogo, mas queremos que os professores voltem às salas de aulas. Os alunos catarinenses precisam retomar os estudos", analisa o governador. De acordo com Colombo, o Governo do Estado concorda com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do pagamento do piso aos professores e o movimento de greve da categoria e por isso não fez o contraponto ao Sinte. Além de abrir o canal de comunicação, também quer formalizar um grupo de trabalho com o Sinte para reordenar a carreira dos professores. É pedido um prazo de 180 dias para a realização de estudos da tabela salarial, da progressão funcional, da lei dos professores ACTs e o projeto para estruturar as escolas. "Nós demos todas as condições de negociação com o Sinte e estamos cumprindo a lei de pagar o piso, mas o que eles querem o Governo não tem condições de pagar de imediato", reafirma Colombo. O Governo do Estado condiciona a aplicação da proposta apresentada ao encerramento imediato da paralisação, com a retomada das aulas ainda esta semana.

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